Perfil: Marcelo Dias, 20 anos na Corretagem


Uma trajetória construída com dedicação e propósito
Em um mercado tão dinâmico como o imobiliário, histórias de persistência e paixão se destacam. É o caso de Marcelo Dias, corretor de imóveis com mais de 20 anos de atuação, que transformou desafios em oportunidades e deixou sua marca em diversas fases do setor imobiliário.
Sua caminhada começou em 2003, quando trocou de carreira e foi apresentado ao curso de corretagem oferecido pelo Sebrae. A partir daí, mergulhou no aprendizado prático em uma tradicional imobiliária, formou parcerias estratégicas, fundou empresas de sucesso como a RE/MAX SIM e a Confiar Imóveis, e seguiu contribuindo ativamente para o fortalecimento da profissão como diretor, coordenador e conselheiro estadual do CRECI.
Nesta entrevista, Marcelo compartilha os bastidores de sua carreira, as mudanças que vivenciou no setor, os desafios mais delicados — como avaliações em processos de inventário — e até histórias inusitadas, como a vez em que foi “aprovado” por um cachorro durante uma negociação. Um conteúdo rico para quem está começando ou quer se inspirar com quem vive a corretagem com verdade e propósito.
1. Como começou sua trajetória na corretagem de imóveis há 20 anos?
Em 2003 eu estava saindo de outro ramo, quando um amigo me trouxe um cartaz do curso que estava sendo oferecido pelo Sebrae. Fiz o curso e fui estagiar na imobiliária Socorro Franco. Lá aprendi durante 2 anos como o mercado é desafiador.
Depois abri um escritório com outros 3 colegas.
Em 2008 fui trabalhar na Imobiliária e construtora Andrade Menescal.
Em 2010 abri meu próprio escritório.
Em 2014 o vendi para meu irmão para me associar a amigos para criar a Soluções Imobiliárias Conceito, que virou a RE/MAX SIM, sucesso nacional dentro da franquia multinacional de 2015 a 2018.
Em 2019 fundei a Confiar Imóveis.
2020 na pandemia me fez acreditar que nossa profissão não vai acabar logo, como todas as reportagens diziam.
Em 2023 fiz parceria com minha amiga proprietária da Silvania Imóveis para criar uma nova geração de profissionais.
Tudo isso sempre participando como diretor, coordenador ou conselheiro estadual do CRECI. Trabalhar pro crescimento da profissão faz muito bem pra gente também.
E esse ano decidi reabrir a Confiar Imóveis para recomeçar um novo tempo.
2. Que características pessoais você acredita que mais ajudaram no seu sucesso no mercado imobiliário?
Honestidade, vontade de continuar aprendendo e ensinando.
3. De todos os nichos de imóveis com os quais já trabalhou, qual foi o mais desafiador e por quê?
Avaliação é sempre muito delicado. Principalmente quando é inventário ou separação de casal. Um erro meu pode causar um prejuízo para alguém: financeiro se for abaixo ou de tempo, se for acima. Então busco números concretos, sem “achismos”.
4. Fora do trabalho, o que você gosta de fazer para relaxar e recarregar as energias?
Assistir tv, ler quadrinhos e jogar videogame me relaxam. Recarregar é conversar com minha familia. Elas tem sonhos que não me deixam em nenhuma zona de conforto.
5. Pode nos contar uma história curiosa ou inusitada que já viveu durante uma negociação de imóvel?
Uma vez quem me aprovou foi o cachorro da família. Parece que ele reprovava todos os outros. Ao ficar de boa, sentado do meu lado enquanto eu falava com seus donos, ganhei a simpatia da família. Nem eu sabia que estava sendo testado naquele momento.
6. Como você enxerga as mudanças no mercado imobiliário nos últimos anos e quais tendências acredita que vieram para ficar?
Inteligência artificial veio pra mudar tudo. Infelizmente não acho que pra melhor. Vai tudo ficar nivelado por baixo. Ela vai fazer tudo pra todos e, com o tempo, os profissionais saberão cada vez menos.
7. Se pudesse dar um conselho para quem está começando hoje na corretagem, qual seria?
Não acredite quando dizem que Corretor de Imóveis trabalha pouco e ganha muito. Nós ganhamos proporcionalmente ao que produzimos. O mercado imobiliário é altamente justo com seus profissionais. Se você se dedicar 8h por dia você terá bons resultados.
Se você quer apenas usar da profissão como “bico”, você terá sérios problemas pra resolver e não vai conseguir o resultado desejado.

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